Esta publicação é um exemplo dos
muitos casos de irregularidades em contratações e nomeações na folha de
servidores do município, como já havia mostrado em publicação envolvendo o
mesmo servidor, o governo para manter o arrocho salarial e agraciar alguns
servidores-bem-tratados pelo gabinete, a secretaria de administração
proporciona manobras para turbinar os salários desses servidores conforme
mostrarei a seguir.
O referido servidor que havia
recebido em março deste ano mais de sete mil reais em rescisão trabalhista,
havia recebido outra rescisão de pouco mais de oitocentos reais em março de
2013 e é nesta diferença de valores que começamos a cogitar uma promoção deste
contratado-bem-tratado ao sair de um cargo de agente administrativo I, II ou
III para ocupar um cargo de chefia no gabinete.
A justificativa para o salto do
valor da rescisão trabalhista entre os anos de 2013 e 2015 se deve ao fato dele
ter sido contratado até o final de 2012 na função de agente administrativo,
cargo que paga no máximo R$ 1.500,00 de salário com ele dando expediente na
Comissão Permanente de Licitações atuando sempre como pregoeiro substituto, ou
titular em alguns pregões, conforme eu mesmo já testemunhei e já fui atendido,
muito bem diga-se de passagem, por diversas por ele.
Com um salário de aproximadamente
R$ 1.500,00 com alguns benefícios agregados como cartão alimentação, fica muito
difícil para um cidadão de fora de Bom Jesus do Itabapoana se manter arcando
com a despesa de aluguel dentre as demais, este servidor salvo engano é de
Porciúncula, e seria servidor concursado da prefeitura de Natividade.
Se observarmos na relação de
servidores ativos da prefeitura no Portal da Transparência-BJI veremos que o
nobre contratado ocupa um cargo de Chefe do Departamento de Apoio
Administrativo, porém ele na verdade continua dando o mesmo expediente de
sempre na Comissão Permanente de Licitações, em que ele não é presidente e sim
subordinado da presidente como auxiliar dos pregões e pregoeiro substituto.
O servidor com cargo comissionado
de CHEFIA em hipótese alguma pode dar expediente em outro setor como
subordinado, uma aberração administrativa somente justificada para turbinar o
salário do contratado-bem-tratado para quem sabe assim ter seu salário
triplicado para ele continuar exercendo a mesma função de sempre e no mesmo
local de sempre.
Ainda cabe salientar que ele
ocupa cargo de chefia no gabinete e dá expediente na CPL que é subordinada à
secretaria de administração, situação que muito provavelmente figura entre as irregularidades
apuradas no famoso processo do TCE-RJ que já resultou em multa contra a
prefeita, e ainda oferece risco da corte de contas do estado julgar pela
rejeição das contas no exercício financeiro de 2014.